Heiá, heiá, pajé, pajé Heiá, heiá, pajé, pajé No nirvana do pajé, transmutado feito bicho Se transforma em animal De escamas, de penas, de pele, de couro Alucinam tua mente Em transe dormente em um lúdico voo Paranormal possuído Em mundos estranhos lugares ocultos Loucos absurdos, que teus sonhos te levam Canta a tua reza pajé Ao som o tambor o fumo é tragado As ervas transportam às visões No sopro, o rapé, o pó é inalado Para evocar os espíritos Na cuia a ayahuasca transpassa os portais do cosmo No transe, o sacaca xamânico Canta tua reza pajé Ervas psicotrópicas Fora do corpo psique Alado em criatura Na fronteira da loucura Do sobrenatural Fora de si Canta, dança! Na cura, o mago, o bruxo, xamã Canta, dança! Na reza evoca Tupã Canta, dança! Na cura, o mago, o bruxo, xamã Na reza evoca o grande Tupã